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quinta-feira, julho 24, 2014

Seri'ously #19 - The Cold Really Bothered Me, Anyway

Fazia tempo que minha alma perdida não vagava por esta coluna e, em meio ao verão americano, ainda estamos um pouquinho entorpecidos pelos derradeiros acontecimentos da Copa do Mundo com o maior número de twists da história. A Copa em que o coadjuvante favorito morreu no meio (pura vida, Costa Rica!) e o protagonista foi brutalmente assassinado no episódio anterior ao grand finale. O roteirista dessa Copa do Mundo deve ser um amante alucinado de George R.R. Martin, não é mesmo?

E apesar de aqui já ser inverno (chupa Westeros!) e está mais frio do que Arendelle depois da maldição da Elsa (mais Frozen abaixo, é claro), as referências a Game of Thrones param por aqui. O texto dessa semana é para fazer um bom resumo do que anda acontecendo de bom (ou de ruim, ou de muito ruim, ou de confuso, ou de muito bom, tem de tudo nessa summer season) e da minha sessão interminável de maratonas.

Primeiro, meu amor de verão. Ano passado, ABC Family nos presenteou com o melhor drama familiar dos últimos 5 anos do canal, com The Fosters (que continua maravilhosa, linda, adorável, polêmica, debatendo tabus e nos fazendo chorar rios, como sempre), este ano foi a vez de nos dar Chasing Life. Um drama sobre uma garota que descobre ter câncer exatamente quando tudo na sua vida começa a dar certo. A série, de fato, demora um pouco pra te convencer durante o piloto, você fica com a clara sensação de que a protagonista, April, demora a compreender a grandeza do seu problema e, em uma única cena, ela implode e te leva junto. Assim como Troian Belisario (Spencer Hastings em Pretty Little Liars) acredita que a Academia de Artes Cênicas Televisiva deveria dar uma chance para os dramas da emissora (a gente pode discutir sobre isso qualquer dia desses), você também deveria dar uma chance para Chasing Life.

Falando em amor de verão, tá difícil de encontrar uma nova série empolgante, sensacional, espetacular e intensa nesse período. Quer dizer, vi quase 10 pilotos e a conclusão que chego é: deveria ter passado a noite fazendo maratona de Veronica Mars. De novo.

Mas tem sim coisa boa, coisa muito, muito boa. O piloto de uma hora e seis minutos de The Strain, drama sobrenatural sobre vampiros na FX, assinada por Guillermo Del Toro e baseada em uma trilogia homônima, é uma superprodução densa, com personagens intrigantes e um enredo que parece que, se levado com maestria, deverá se tornar na melhor série desta summer season (e, talvez, até do ano). Mas a grande maioria, como eu bem disse, não é tão feliz assim.

Por exemplo, temos a série The Leftovers, assinada por Damon Lindelof (aquele mesmo que destruiu as nossas vidas ao criar aquele final pavoroso de Lost, coloquem-no de volta a listinha negra), na HBO, e que, segundo consta, deveríamos amá-la porque é uma série sobre o desaparecimento de 2% da população, mas que o foco é nas pessoas que ficaram e é uma produção da HBO. Aliás, amá-la mais por ser uma série da HBO do que por ser boa, segundo consta nos comentários do Banco de Séries sobre o episódio de estreia. E, francamente, o piloto é tão confuso e tão pouco convincente, que nem esse argumento de "It's not TV, it's HBO" não é suficiente pra fazer alguém querer a ver isto.

No meio de tantos pilotos, destaque maior ficou pra surpreendente Tyrant. Não é uma série que nem o público americano iria apostar muito, focado no Oriente Médio e sobre um filho de ditador que retorna a casa depois de 20 anos longe, mas a série sabe conduzir a trama e, mesmo tendo um ritmo mais cadenciado, consegue criar momentos de tensão. Tensão que falta no projeto de 50 Cent, por exemplo. Power é um monte de série de ação batida no liquidificador e jogada na cara do público. E o pior, mal feita.

Mas a vida de seriador não se resume apenas a novos pilotos, mas sim a séries veteranas que retornam e minhas noites de verão estão ocupadas por Falling Skies e a pior premiere do ano. Aquilo foi tão ruim que, geez, dá até agonia de só de lembrar os acontecimentos daquela... coisa. A série trocou de showrunner e fiquei com a sensação que trocou as prioridades. Os Volms (nossos projetos mal-sucedidos de Darth Vaders, antigos leitores do meu blog anterior entendem esta referência) sumiram e deram uma desculpa babaca, os Esphemi trocaram de objetivo e temem uma outra raça (que ninguém sabe o que é, que deveria ser os Volms, mas nem os Volms devem saber quem são), Lua Sangue Bom guerrilheira é a coisa mais chata possível. Mentira, tem o arco nazi-facista do Matt que é simplesmente ridículo, tem o Ben e a Maggie num mimimi sobre a Lexi que nasceu amarela, ficou negra e hoje é branca e loira platinada (com mais ou menos 20 anos, mas só tem 5/6 meses de vida, mas a gente compra, ou finge que compra, porque ela é, supostamente, meio-ET). E tem o Tom. E o Pope. E o Hal... E não sei se eu gostei daquela história de presidiários. Se for pra falar de presidiários, por que não assistir Orange is the New Black? Seria muito melhor, mais produtivo, mais divertido e muito melhor roteirizado.

Under the Dome, ou como eu prefiro carinhosamente chamar, Sob a Rodinha, também voltou de seu hiato de ex-minissérie à série-sem-fim-previsto-porque-a-CBS-quer-ganhar-dinheiro e, olha, a gente pode conversar seriamente com a produção dessa série pra manter Stephen King himself como roteirista e assinar todos os episódios? Porque (além de dar aquela trollada básica na Britt Robertson fazendo cameo pedindo mais café), o próprio Rei do Suspense assinou o melhor episódio da série até então. Aquela premiere foi tão boa que eu assisti de novo, só por conta do final. Não, mentira, o episódio foi bom mesmo. Mas o final foi melhor ainda. Só que daí introduziram uma tal de Rebeca e eu já estou quase revendo meus conceitos sobre se eu gostei daquele final.

Tem Pirulito também, mas vocês sabem o que eu acho de Pirulito nas minhas reviews semanais.

No meu diário de maratonas, eu terminei aquela de Suits. Ainda não sei se eu gosto da posição em que o Mike se encontra, desse embate dele com o Harvey. Mas tem a Donna. Qualquer coisa que tiver a Donna a gente perdoa. E glorifica.

Outra série gloriosa que eu terminei minha maratona foi House of Cards. E que série! Frank Underwood é o protagonista mais incrivelmente filho da puta do universo. Ele faz de tudo, usa todo mundo, samba na cara, humilha, mata e ainda consegue tudo que ele quer. E tem a Claire. Que mulher! Robin Wright tem o melhor papel feminino da atualidade na televisão (e aqui a gente esquece a Tatiana Maslany um pouquinho, porque a Tati tem oito personagens, não dá pra competir). A grandeza da Claire, como esposa do Frank, é assustadora. Aliás, eles são o casal de protagonistas mais sensacionais dos últimos tempos.

Daí fui fazer maratona de Once Upon a Time. Fazia tanto tempo que eu não passava um tempo com os Charmings e com Emma e com Regina (e que saudades eu estava da Regina), que não esperava que iria gostar da temporada. Quer dizer, tirando as vezes que eu quis matar o Peter Pan e o Henry na primeira metade da terceira temporada (que é quase sempre, registra-se), a temporada é legal. Bom, a resolução da Zelena/Wicked Witch of West não é tão bom assim, assim como eu não sei dizer se gostei da finale, mas foi uma boa temporada no final das contas. Agora, Elsa is coming. Frozen is coming. E, conhecendo Kitsis e Horowitz, esperando por inúmeras piadas com "Let It Go".

Bom, agora tem SHIELD, tem The Vampire Diaries, tem Reign e tem mais um monte de maratona pra fazer. Acho que vou precisar de ajuda da Zelena pra voltar e ganhar um pouco mais de tempo. Ou não. Esperem por mim. Um dia eu volto. Ou não. Sei lá.

quarta-feira, julho 23, 2014

[Review] Pretty Little Liars - 5x06/07 - Run, Ali, Run / The Silence of E. Lamb

Me consola também, Ems.

Antes de começar o famigerado texto desta noite gélida de São Paulo, gostaria de dizer que decidi fazer a review dupla pra poupá-los do sofrimento de ficar a espera da minha pessoa (aham, senta lá, Cláudia) em vista de atualizá-los dos acontecimentos super ultra duper hiper blaster impactantes de Rosewood nos episódios mais recentes paridos por Vossa Majestade, Marlene King.

Um traz acontecimentos do retorno triunfante, glorioso e imponente de -A como nós sempre gostamos, outro um pouco mais apagadinho, tentando criar base para respostas que deverão vir, segundo boatos (os mesmos que dizem que Maya está viva, registra-se), no final do verão americano, antes do hiato de outono. Isto é, resumidamente, o que você deveria saber sobre os dois episódios.

Primeiramente, temos "Run, Ali, Run", que trouxe a dinâmica similar ao que a série consagrou, só que, com além de ameaças, ações reais de -A para atingir Alison e todas as outras guengas disponíveis pela frente. Embora as atenções destacassem para -A, eu gostaria de agradecer aos deuses que a polícia de Rosewood estão parando de seguir o FBI de The Following e, finalmente, investigando pra valer o assassinato de Shana.

O que realmente importa? -A colocou suas asinhas de fora para interferir numa possível fuga de Alison, que estava sendo ajudada por Hanna. -A não quer que menina Ali deixe Rosewood e, por isso, invade casas, apaga abajures e toca terror com tentativa de estrangulamento só pra comprovar o seu ponto: a vadia não deixará a cidade. O que muda um pouco o foco das Liars, que sempre pensaram que a prioridade de -A era matar Alison. Não é, como pode ser visto. A prioridade é destruir tudo o que ela tem ou teve. É por isso que a série ganha uma estrelinha por mim, neste momento.

Enquanto as Liars passaram o episódio sendo inúteis, com Spencer reclamando do sumiço do Toba (que fugiu no primeiro minuto de episódio e não tem sido visto até hoje, aliás) e tentando juntar os pais novamente (dorm... ZzZZz), Emily atrás da Paige pra descobrir que Melissa e Lucas tão no bonde da Monão e ajudando Ali enquanto era atacada pela -A (YAY! #TeamEmison) e Hanna... ai, numa fase chatíssima de rebelde sem causa, perdendo Travis pra querer abrir a Shana pro Calébis. Por causa disso que eu tenho saudades do Sean. Cês ainda lembram do Sean?

Acreditem que Zoiudinha é a mais útil no fim da história. Quer dizer, Ezra é quem é útil. E, me julguem, eu tô gostando desse homem nessa temporada. Tá mais útil do que 80% das Liars. Depois da polícia aparecer para "averiguar os motivos que o levaram a ser baleado em Nova York e possíveis ligações com a Shana alheia", ele recebe um envelope com um desenho do mal, com uns rabiscos escrotos, assinado pela tal Bethany e entregue por Eddie Lambido, aquele mesmo Lambido que ajudou a Spencer em sua estadia calorosa no Radley. Lembram? Nem eu.

Pois então, é este mesmo desenho que desata a história de "The Silence of E. Lamb", o episódio seguinte da temporada, que, como disse, não foi tão bom quanto o anterior, mas nem tão ruim quanto os dois outros. Aria, menina esbugalhada, foi a escolhida numa votação super justa pra virar voluntária no Radley e conseguir acesso V.I.P. às fofocas de bastidores do senatório. O problema é que uma tal de Shonda Rhimes Ronda, ao ver o desenho da tal da Beth Defunta (já tô íntimo de Bethanynha), dá a loka na periquita e diz que Zoiudinha é ladrona. "Ladra", ela grita. "Ladra". Zoiudinha, como muito prestativa, invade o quarto da moça como resposta e faz jus ao novo adjetivo lhe atribuído e rouba o caderno onde Bethany, supostamente, teria ainda feito outros dois desenhos de Jessica DiLaurentis, um bem curioso com inscrições de "mentirosa", e outro bem bacana de Maria Catarrão fazendo cover de R. Kelly e Pernalonga e Space Jam cantando "I Believe I Can Fly".

E aí as coisas começam a fazer algum sentido. Quer dizer, eu ainda não consigo ligar todos os pontos ou motivos, mas tudo indica que Bethany sabia quem tirou a vida de Maria Catarrão (mãe de Toba, se você é novo por aqui e não tá in nos apelidos), culpava Jessica DiLaurentis, foi até a casa dela pra uma vingança, não sei, e acabou enterrada no lugar de quem não deveria. O problema de toda essa história é: qual ligação Melissa e Peter Hastings tem, afinal?

No mais, tivemos o retorno de Sra.-Pam-Fields-Pra-Você, convidando todas as quengas para um jantar super divertido, com doses livres de vodka e muita mentira como prato principal. Alison esteve presente, afinal, era a grande estrela da noite. Hanna foi a única a parecer (já que Spença fez favor de ficar stalkeando a irmã e a Zoiudinha tava ocupada demais no Radley), e grudou na garrafa de vodka e deu show. Um show que ficou descontrolado.

Hanna foi expulsa do jantar por Ems e acabou abrindo o bico para Sydney sobre acontecimentos de Nova York, que colocaram a vida da Ali em perigo, quando a mesma é captada pela câmera que Spença plantou (e pegou emprestada com Ezra, afinal, "Stalker Lessons 101" é seu livro de cabeceira) pra vigiar Melissa. Falando em Stalker e sendo um pouco off-topic por aqui, quero dizer que estou contando nos dias pra essa série com Nikita estrear só pra ver Melissa pegando fogo, literalmente.

Voltando ao episódio, tivemos mais Hanna dando comidinha pro Calébis. Passo. Teve Spença ajudando Ezra a sumir com seu material do livro das Liars. Passo. Teve Emily reclamando com Monão sobre o rato no armário da Paige. Passo. E teve Aria sendo a única prestativa novamente. Pois é, quem diria que Zoiudinha se tornaria tão importante pra trama além de pegar o professor pedófilo? Eu não, certamente. Enquanto fico esperando pra ver o que acontecerá com menina Ali por causa da boca aberta de Hanna, vamos aproveitar a trilha sonora dessa série. Gente, desde quando ficou tão boa assim? Enfim, até semana que vem.

segunda-feira, julho 21, 2014

[Review] Pretty Little Liars - 5x05 - Miss Me x100

"Coma-me, x100." - MONTGOMERY, Zoiudinha.

Ok, eu deveria ter feito esta review a eras. A culpa é minha. Assisti ao episódio em live stream acompanhando todo o surto dos pirulitos na minha taimelaine, todos os ships de volta, tudo indo muito bem, o retorno da Ali ao Rosewood High e aquela barra pesadíssima daquele fim que, demorou, mas finalmente chegou. Eu sei. Mas eu falei, "ah deixa pra depois", e fui enrolando, e enrolando, e acabei mais enrolado do que a própria tia King nessa história. Sabe, a procrastinação me possuiu. Mais do que o ritmo Ragatanga.

Mas a culpa é um pouquinho do episódio sim, também. Porque, depois de quatro anos acompanhando essas reviews vocês devem imaginar exatamente o que eu achei deste episódio focado no amor, no sexo e nos nudes: foi bem méh.

Para um episódio que demarca um ponto histórico, o centésimo da série (sabem quantas produções originais da ABC Family já atingiram essa marca, por exemplo? Apenas duas, Pirulito e A Vida Secreta da Adolescente Vadia Americana - isso mesmo, a série daquela menina excelente atriz, só que não, Shailene Woodley), sejamos sinceros, faltou movimentação do arco central e uma melhor integração entre os plots adjacentes, o foco central nos romances, apesar de bem executado, não foram suficientes para manter a minha atenção no episódio, onde fiquei muito mais preocupado pra saber o que a tia King estava contando no Twitter do que nele em si.

E quando eu penso no episódio, separadamente, sem a pressão do centésimo, sem levar em conta expectativas ou qualquer outro pré-conceito estabelecido, ele acabou sendo bem executado, no entanto. Com exceção de um retorno que eu não sou obrigado a engolir (mentira, são dois mesmo), a sequência da revelação de quem estava enterrada, afinal, foi ofuscada pelo retorno triunfante do único e verdadeiro vilão dessa série: -A.

Talvez, a total falta de interesse no "quem estava enterrado no lugar da Ali?" por parte da série seja o que me incomodou. Afinal, quem diabos é Bethany Young? Uma garota avulsa que supostamente teria fugido do Radley Sanitarium no meio da noite e, bizarramente e inexplicavelmente, acabou enterrada e reconhecida como o corpo da Alison por alguém que nós não sabemos (e não deveremos saber tão cedo)? Eu espero que tia King use essa informação mais como um trunfo do que uma resposta vazia, daquelas que ela acostumou a dar em mistérios previamente resolvidos pela série. Oremos, ao menos.

Porque, esquece um pouquinho as Liars, foca em -A. -A pode ser um vilão onipresente, transmutado conforme a série necessite, de deveras faces e de nenhuma, na verdade. Mas seu retorno mostra que, se cumprir o que prometeu, fará deste ano o mais caótico da vida das Liars. Não serão mais ameaças vazias, agora. -A explodiu uma casa. A brincadeira ficou séria.

Porém, como eu sei que o enfoque foi muito mais direcionado à prioridade romântica, vamos lá. A começar com Hanna, que estava tão bem com o Travis, e surge o Calébis. Eu não sei o que ele experimentou no outro lado da vida à lá Patrick Swayze com a menina do busão que a Hanna implorou pra ele proteger e ofereceu a Shana dela em uma bandeja de prata, mas abandonou o look de "mamãe, tô em Nárnia" e agora é "mamãe, sou emo". Ou seria uma versão meio-hétero do Adam Lambert? Não sei, fiquei confuso.

Eu não gosto do Caleb. Não sou obrigado a ficar vendo o Caleb. Não quero ver o Caleb com a Hanna. Deixa a Hanna com o Travis. Ou manda a Hanna pegar a Emily. Ou, sei lá, manda a Hanna comer a Spencer. MAS GENTE, FAZ PARAR ESSE SHIP.

Pior é que, nesse ódio à Haleb (estou enojado de mim mesmo por escrever isso), tem outro casal que acabou voltando, com muita pegação, sexo, cena apelativa para uma emissora de família (essa série é uma afronta à família brasileira!), e, claro, estou falando de... Ezria. Ezra e Aria se comeram como não houvesse amanhã e eu não sei se gostei, porque a tia King é tão cretina, que enfiam o melhor ship no meio da cena de pegação de Ezra com a Zoiudinha.

Emison. Me abraça, Brasil. EMISON IS REAL! Eu me desliguei do planeta pra correr pro Tumblr pra rever e ver de novo e ver novamente essa cena em diversos edits, gifs e qualquer outra mídia possível porque tem Emison sim! E se reclamar vai ter dois!

E no meio de tanta pegação, come-come e ships, tem Spencer com o único drama que prestou efetivamente no episódio. Mamãe Veronica tá dando o pé na bunda de Peter e os mistérios do envolvimento de Peter e Melissa nesse carnaval de crioulo doido só aumentam e ficam mais intrigantes. O que é bom, porque quando falta história de verdade, tia King pode recorrer pra Spença. Por isso a gente ama a Spença.

Por fim, ficamos com o principal arco do episódio: a volta de Alison ao Rosewood High. E o tabefe na cara da menina Mona. Mona é a única pessoa a saber utiizar os dois neurônios que nasceu com maestria nessa série. Encurralou Alison que soltou algumas verdades de forma manipulada e jogou-as contra a própria ex-Queen B só pra mostrar que Alison continua sendo a vadia que sempre foi. Mona é esperta, mas essa sua história de grupinho anti-Ali ainda é bem babaca pra mim. O mais importante é: Lucas tem namrada. Não sei quem é a criatura que fez a caridade, mas enquanto eu derrubo essa bomba extreeeeeeemamente importante pra série, me esperem que daqui a pouco eu volto com o próximo episódio de Pretty Little Liars.

P.S.: Vocês pediram tanto gêmea nessa série, que eu acho que a Tia King foi buscar a Donna LaDonna pra fazer companhia à Katia Cega, que ficou cega de novo, e tá de volta pra colocar o terror nessa turminha do barulho. Gzuiz, mim ajuda. [sic]

sexta-feira, julho 04, 2014

Playlist #9 - Independence Day


Tooooooodo mundo sabe que povo americano é muito patriota né ( e não só em época de copa )?! E isso fica claro em suas  músicas e videos.
Já parou pra pensar no quanto as musicas que a gente ama fazem referencia aos EUA, seu lifestyle, sua história e é claro ao famoso 4 de julho?
Caso não, a gente fez uma listinha pra de dar um help!

#5 - Made In The USA - Demi Lovato

A letra de MITUSA já faz milhões de referencias ao país, então nada mais obvio que o vídeo também seguir esse padrão, tudo sob a direção belíssima.. da própria Demi Lovato.


"No matter what the people say, I know that we'll never break

Cause our love was made, made in the USA"


#4 - 4th of July - Amy Mcdonald

Até quem não é americano se rende a magia e importância desse dia! Amy é escocesa, mas isso não a impediu de cantar sobre o famoso 4 de julho.


"And it still goes on like the 4th of July
And my heart still beats like you're by my side"

#3 - Party In The USA - Miley Cyrus

Essa é dos tempos que Miley ainda tinha cabelo, pra quem não sabe a musica foi escrita pela Jessie J (que também não é americana) e enaltece varios pontos da cultura pop de lá, e se tornou um dos maiores hits da carreira da Ex Hanna Montana.


 "Yeah, It's a party in the USA"

#2 - National Anthem - Lana Dey Rey

Há quem ame a Lana Del Rey, mas há também aqueles que acham que ela dá aquele soninho.. mas uma coisa que ninguém pode negar é a qualidade artística dos seus videos. Em National Anthem temos um dos momentos mais épicos da história americana retratada no vídeo.


"Red, white, blue's in the skies, summer's in the air

And baby, heaven's in your eyes, I'm your National Anthem"


#1 - American Pie - Madonna

Nem Miley, nem Lana...nehuma imagem é mais icônica quando se trata de patriotismo em videoclipes do que Madonna em frente dessa bandeira.



"Bye, bye Miss American Pie
Drove my Chevy to the levee but the levee was dry"

E aí.. ja comprou a sua caixa de fogos de artificio?? nem que seja pra soltar se o Brasil classificar!
Ah.. falando em fogos de artificio...

#Faixa Bônus - Fireworks - Katy Perry

Antes que você pergunte o que diabos essa musica tem de patriota... 



"Just own the night
Like the fooooooooooooouth of July"


Então é isso galera... sorte dos americanos que estão curtindo o feriadão... até a próxima playlist!

quarta-feira, julho 02, 2014

[Review] Pretty Little Liars - 5x04 - Thrown from the Ride

Um episódio de se chorar de tão ruim.

Antes de escrever toda review de Pirulitolaiars (fazia tempo que eu não chamava Pretty Little Liars disso aqui, então vamos voltar aos velhos hábitos), eu tenho o glorioso costume de pegar meu bloquinho de notas e fazer uma lista de coisas importantíssimas que eu preciso lembrar de colocar no texto, porque meu Alzheimer crônico provavelmente faria com que eu esquecesse de uma ou outra coisa, mas este episódio foi tão especial que meu bloquinho teve uma convulsão.

Deu tela azul da morte do Windows nele, na verdade. Porque, de fato, eu achei preocupante um episódio antes do tão prometido centésimo episódio da série ser tão... deprimente de ruim. Meu bloquinho não foi usado. Aliás, minto. O que estava escrito era mais ou menos isso:

Coisas que aconteceram nesse episódio:

...

Nada.

Pois é. Eu fiquei com preguiça até de mostrar que esse episódio foi ruim, porque eu acho que ele é bem auto-explicativo e vocês nem precisam de review pra algo tão inútil quanto. Não me levem a mal, o episódio da semana passada foi tão parado quanto, mas foi muito mais eloquente e necessário do que este. Ele soube criar uma tensão sobre a família Hastings e este episódio tentou, de forma ineficaz, fazer uso do que foi bem feito no anterior.

Por exemplo, temos menina Hanna e toda sua barra sofredora, de pombo-correio (pelo menos não é pomba-gira, né amiga, uma vitória já na vida), de crise existencial e de cleptomaníaca. Hanna é uma personagem legal, teve o melhor quote do episódio (como sempre, nem preciso mais ficar falando sobre isso), mas eu estou começando a ficar irritadiço sobre a forma como estão conduzindo a linha narrativa da personagem.

Quer dizer, legal voltarem a falar dos furtos que ela comete, depois de terem esquecido quando mamãe Ashley Marin abriu as pernas pro Wilden, mas tem tanta coisa mais bacana pra fazerem com a personagem, utilizá-la de uma forma tão mais interessante pra trama. Aposto um rim que quando Calébis voltar no próximo episódio vão fazer a menina dar a Shana dela pro rapaz e fingirem que esqueceram os furtos tudinovo. É a cara da Tia King.

Falando na quenga suprema, King tá realmente investido nessa trama "sem" -A, com um grupo anti-Ali montado na revolts e liderado por Mona, ainda não comprei a história, porque acho que tem sido muito mal aproveitado e desenvolvido muito em segundo plano (ou em primeiro com personagens de segunda, tipo Paige... tipo Emily, tá parei).

Falando em Emily, eu gosto sim de ver sua independência quanto às outras Liars, ela saindo com Sydney e tendo essa liberdade explorada. É por um encontro desses que ela suspeita das atitudes de Psicopaige e vê a desgraça ir até ela pra contar sobre a seita secreta de odiadores da Alison, como se a loira-diva-mor dessa série já não estivesse contando com isso. Mas ainda bem que contou.

Alison, por sua vez, foi fazer uns exames a pedido/mando do Ken (e a Barbie curtiu isso) e Hanna acabou descobrindo sobre a existência de uma cicatriz em algum lugar do meio das pernas de menina Sasha Pieterse que eu não observei muito bem porque estava prestando atenção em outras coisas da perna da moça, é claro. A explicação da cicatriz é a padrão: você vai desejar não saber. Acho que até eu já estou desejando não saber de mais nada dessa série. Mentira, brincadeira, eu jurei a vida que nunca abandonaria esse trem descarrilhado. Tamo junto até o fim.

Enquanto isso, Aria já me deu nos nervos e eu venho, por meio desta, pedir pra que ela leve uma surra de piroca urgentemente. Meo sem or, quem disse que eu sou obrigado a ver essa puta remelenta mulher lamentando morte da moça com nome alternativo pra vagina durante todo o tempo? E quem disse que eu sou mais obrigado ainda pra ver ela ir atrás do homem que enfiou umas facas muito loucas no saco (de pancadas, muita calma nessa hora) do então namorado dela pra cortar o pé do moço (qualé? vocês já esqueceram disso? eu não! Ezra, uma vez megaevil, sempre megaevil!)? Pois é, ela foi lá, jogou dama, xadrez, dominó e só faltou o strip-poker, mas Ezra é um arregão e pediu penico. Ok, não foi exatamente assim.

Spencer, tadinha, sempre tem que salvar as coisas. Enquanto fica pedindo pro menino Andrew molhar a horta e aparar as trepadeiras dela, ela foi atrás de investigar a história muito mal contada por Peter Hastings. Tio Peter, que segundo consta, tem receita do medicamento usado pra diminuir os batimentos cardíacos de Jessica DiLaurentis, ocasionando a morte por uma parada cardíaca.

Mas Spence ainda tem que levantar mais questões, como tentar revelar qual é esse segredo todo que envolve Melissa e seu pai, segredo suficiente pra colocar Mamãe Veronica num "spa". Se quiserem contar segredo pra mim e me mandarem pra um "spa" com tudo pago, eu vou de boinhas. Não precisa falar nem duas vezes.

Por isso, enquanto eu vou tentando entrar em contato pra saber como posso ganhar meu ticket pra um spa, ou  vejo se a Dilma libera um "bolsa blogueiro" pra mim, vocês fiquem com muitos closes nas pupilas das quengas (qual é a desse diretor com esses closes? muito ruim, nota 9!) e com o espaço de comentários aberto para falar que eu sou chato e que cês me odeiam. Eu também odeio vocês. Só que não. Até o episódio 100 e que, pela santa entidade de Mãe Nanquenga e dos Lordes de Kobol, que seja bom. Preparem sua novena. Amém.

quarta-feira, junho 25, 2014

[Review] Pretty Little Liars - 5x03 - Surfing the Aftershocks

Por um mundo com mais Melissa.

Não, eu não bebi. Nem fui possuído pelo espírito Nogitsune maligno de Teen Wolf (que está de volta, linda e maravilhosa, registra-se). Muito menos estou usando drogas (anti-gripais contam como drogas?). Mas eu me diverti novamente com mais uma semana de Pretty Little Liars. Tudo bem, foi paradão, chatinho e que de longe será lembrado (se é que alguma coisa é lembrada nessa série), mas o episódio cumpriu bem seu papel de colocar as coisas no lugar para poder, enfim, introduzir na Alison, digo, introduzir a Alison de volta ao Rosewood High.

Aliás, este é um assunto do episódio cem e, contem comigo, falta pouco. Dois episódios, pra ser mais preciso. E agora com, não quatro, mas cinco vertentes de histórias para Marlene King seguir, me surpreende o fato de ela conseguir saber o que está fazendo com cada uma de suas meninas puritanas cheias de luz e mais santa que a minha vizinha que finge que é crente, mas que está sempre no pancadão do bar da rua de baixo.

Por exemplo, o arco de Hanna. Todos sabemos que menina Hanna sempre é o alívio cômico, o motivo a se dar risadas, mas nunca ninguém tentou compreender sua complexidade absurda e sua nuance psicológica profunda que geram dúvidas até em Sigmund Freud. Hanna, enquanto Calébi não volta e eu não utilizo minhas piadas de que ele virou homem depois que cortou o cabelo e chutou a macumba de Mirandinha em Ravenswood, está tendo uma crise existencial.

Engraçado é que Hanna, ao menos pra mim, sempre teve certeza de que queria ser isso que é hoje, mas ok. Ela indaga Mona, inclusive, sobre ela querer alguém para substituir Alison ou que usasse a Liar mais inteligente de todas para subir na pirâmide social do Rosewood High. O que meio que justifica parte das ações da própria quando Aria volta e ela vê sua "nova Ali" retornar pro mesmo grupinho de quatro. Pera, ela não voltou de quatro, ela voltou pro grupo de quatro. Ah, vocês entenderam.

Zoiudinha, no entanto, segue com aquela barra chatíssima de que Emily já passou e eu ficava cada episódio internamente querendo mandá-la tomar no Toba. Sim, estou querendo mandar Aria tomar no Toba. Porque eu não sei se aguento mais uma desgraçada lamentando que matou um avulso, tipo Nate. Tipo a Shana. Embora, vocês sabem, Shana ser a musa deste reviewer pelos motivos óbvios de ter nome de orifícios.

Aria foi visitar Ezra pra saber se ele poderia vir a contar a verdade e desmentir a pequena mentirinha contada por menina Alison no episódio passado. Alison que, inclusive, visitou Ezra pra intimidá-lo quanto ao manuscrito. Descobrimos que essa é uma versão editada. Avisa pra ele que queremos agora a versão sem cortes. Com Demi Lovato gostando ou não disso. Tá bom, parei. Demi, te amo. Mas Alison também disse pra menina Zoiudinha a falar a verdade sobre Shana e o Ezra, de olho na Shana de Zoiudinha, quer ajudá-la prontamente. Ai, não sou obrigado.

Enquanto algumas tinham crises existenciais e Alison era stalkeada por Papai Hastings (mais abaixo, keep reading), Emily ficava molhadinha com mais uma nadadora. Uma nadadora não, mas sim a nadadora. Porque Donna LaDonna não é qualquer uma, por favor. E porque eu shippo Sydney Briscol (que me lembra Bristow, que me lembra Alias, que me lembra Jennifer Garner e... o que eu tava falando mesmo?) com menina Ems. Mas Ems tem uma pedra no caminho. Uma pedra com pele de porco e tão repugnante quanto. Sim, Psicopaige está de volta, com "eu te amo"s e muito mimimi pra tentar reaver o coração de Emily Fields.

Nota do autor: Gostaria de reclamar a ausência de Sra.-Pam-Fields-Pra-Você enxotando menina Psicopaige da varanda. Seria muito mais legal.

Voltando pra parte que interessa de Emily, ela se juntou com Hanna e foram atrás de pistas que comprovem a relação de Jason com o assassinato de sua mãe e que, segundo consta, ele não teve nada a ver com isso. Bom, pelo menos de acordo com o álibi dele, o que sabemos é que ele supostamente estaria na Filadélfia numa festa com 12 amigos, mas quem garante que ele estava lá mesmo? Um velho bêbado que pode muito bem ser corrompido com uma dose de 51 ou de Velho Barreiro? Como diria Carlos Nascimento, nós já fomos mais inteligentes.

Mas isso é bacana, porque nos coloca no foco principal do episódio: a família Hastings. Peter Hastings virou suspeito número um de ter enterrado Jessica DiLaurentis (e eu mereço uma fita por decorar o nome de todo mundo nessa série), ainda mais quando tudo parece que voltar para Spencer de alguma forma. Aliás, o melhor momento do episódio é quando Spencer confronta tanto Peter, quanto Melissa. Melissa estava disposta a compartilhar o segredo com menina Spencer, mas Peter breca. Diz que não.

Antes de eu me concentrar em Alison, eu gostaria de dizer que, bizarramente, a sessão de "anteriormente em..." focou em Melissa e Ian. E Melissa dizendo exatamente que as pessoas não iriam acreditar o que ela fez com o Ian. Olha Tia King dando as coisas na bandeja pras pessoas e as pessoas recusando. Nada ficou muito bem explicado o que aconteceu com o Ian depois da Torre do Sino, mas você é capaz de ligar os pontos. Eu acho. Vamos abrir pra discussão abaixo.

Porque Alison ainda está de luto. E bizarríssimo ver Alison usar o vestido que a Jessica usou quando Alison estava morta. Quase deu um nó nos coitados do Tico e Teco no meu cérebro. Vocês deveriam saber que eles trabalham demais. Enfim. Mas isso não a impede visitar Ezra e acabar sendo abordada no meio da noite por Peter Hastings. E aqui vai a maior lição do episódio: não aceite caronas de estranhos. Se for conhecido? Muito menos. Porque Pretty Little Liars pode ser pura enrolação, mas é enrolação com responsabilidade social, por um mundo melhor. Boa noite, Brasil.
 

CINEMA

PLAYLIST

SERI'OUSLY!

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